sábado, 24 de janeiro de 2015

MALANDRA DO CABARÉ

                               Malandra do Cabaré



A Malandra do Cabaré nasceu na Gamboa, Zona Portuária do Rio de Janeiro. Porém ainda em sua adolescência, começou a frequentar a Lapa e em busca de diversão, começou a se misturar com os Malandros que lá frequentavam e consequentemente com eles aprendeu a jogar seu baralho e passou a conhecer os vícios do cigarro, da bebida e da prostituição.
Com o passar dos tempos, começou a se envolver com homens a troco de dinheiro e diversão e eles gostavam de sua boa companhia, pois ela era alegre, festiva, amiga, paciente, o que fazia com que as mulheres a invejasse muito, mas apesar de tudo conseguiu a amizade de uma Malandra que conhecemos como Maria Navalha.
A Lapa era sua família. Não casou, não teve filhos, não teve amores verdadeiros e apesar da grande amizade que tinha com os malandros, com o seu percurso naqueles cabarés, naquelas ruas, naqueles arcos, não resistiu e se entregou aos vícios, que acabaram prejudicando seu corpo, sua vida, sua alma. Cabaré não resistiu por muito tempo, seu corpo não aguentava mais tantos vícios e acabou morrendo.
Após a sua morte, recebeu a missão de voltar à terra para prestar a caridade e ajudar as pessoas que assim como ela, estavam passando pelos problemas dos vícios, da boêmia, dos amores e do dinheiro. Recebeu seu nome de “Malandra do Cabaré”, por ter vivido sua vida no meio da Malandragem e nos Cabarés. Hoje, ajuda a todos que a procuram e nunca ouvi dizer que ela tenha deixado alguém na mão.

Muitos a confundem com a Pombo Gira Maria Padilha do Cabaré, por sua generosidade, e elegância, mas não tem nada a ver uma com a outra.
Malandra do Cabaré gosta de ser amiga, de dar conselhos e de resolver os problemas de seus clientes. Senhora da boêmia, que levanta a todos que a procuram, pois é uma mulher guerreira, de muita fibra e que nunca se deixou abater pelas dificuldades.
A Malandra do Cabaré gosta de trabalhar com seu baralho, gosta de cravos vermelhos e brancos e tem admiração pelas rosas vermelhas. Gosta de beber sua cerveja, fumar seu cigarro com filtro vermelho, usando piteiras pequenas. Suas cores preferidas são o branco, vermelho e dourado. Suas guias possuem as cores vermelhas e brancas e sua roupa possui as cores vermelhas, douradas e brancas, sendo que na sua saia tem naipes de baralho. Usa chapéu panamá branco com uma fita vermelha. Sua comida preferida é o salaminho temperado com limão e seus pontos de força são o cabaré e a Lapa.


MESTRE ZÉ MALANDRO

Mestre Zé Malandro e Maria Amalha                      (Maria Navalha)


O Mestre Zé Malandro, um mestre que nasceu, viveu e foi passado para a Jurema em Recife do Bairro da Encruzilha, tinha a sua amada Amalha a quem lhe sustentava Mestra Maria Amalha, e após a sua companhia passou a ser conhecida por Maria Navalhada, a quem andava com uma navalha e um punhal por baixo das saias, destinado a se defender ou mesmo para atacar os seus desafetos, muitas vezes por ciumes de seu amado Zé Malandro.

Segundo consta a história, Uma mulher com problemas na sua gestação foi aos pês do Mestre Zé Pelintra em Pernambuco e pediu que o seu sonho era ter um filho e se isso acontecer ele seria afilhado dele e o seu nome ia ser do filho quando a criança nasceu em Pernambuco, a mãe se mudou para o Rio de Janeiro, e essa criança é o Zé Pelintra da Lapa ou mesmo o Zé Malandro da Lapa, por causa dele que o Carioca recebe o titulo de malandro, boa vida, ele e o encantamento do Rio de Janeiro. Porem não é um Mestre de Jurema.

A Fundação da Umbanda e Quimbanda foi em 1908 pelo Médium Zélio de Moraes pela orientação de seu guia Caboclo da Sete Encruzilha.
Mais um motivo que nos prova se a Jurema Nasceu em 1532 na Pré História do Brasil o mestre viveu em sua maioria após 1700, mais teve e claro os mais antigos que essa data que são os mestres mais altos na jurema e que não desce mais e a sua ciência se perdeu.

A linha ferroviária foi inaugurada na vila do cabo, no dia 8 de fevereiro de 1858, , relata mais uma vez uma época que o mestre viveu sendo assim concluímos que se a Jurema nasceu com a colonização do Brasil em 1532 e a Umbanda e Quimbandas somente em 1908 então na Jurema não tem a presença de Exu e Pomba Gira (Pessoas de más índoles) de mais hoje temos algumas Jurema Traçadas com Quimbandas que louva a Exu na mesma sala de Jurema.

A própria evolução do homem faz unir certas culturas, depende da rama da jurema e dos princípios de cada um não e errado desde que se fala a verdade e ajuda as pessoas em nome de Deus.
O Reino do Jurema, ou Jurema de Caboclo ou Tupã, que foi o primeiro Reinado da Jurema Sagrada Catimbo, que os Pajés consagrava os seus discípulos índios, negros, europeus a quem lhe procurava abrigo e eles via a sua força espiritual, e esse médium que são chamados de Juremeiros saia das suas aldeia e aos poucos foi formandos novos Reinados que chegou ao número 12.

Quando se passa para jurema e louvado somente os Guardiões da Jurema, e encantados da Jurema Sagrada, jamais passa os dois na mesma sala, igualmente aos orixás.
Um Juremeiro geralmente tem o seu Padrinho Mestre de Jurema e um Babalorixá totalmente destintos.

Jurema é os Espíritos encantados, e os orixás são Divindades da Natureza, não teve corpos são Divindades dos elementos da Natureza é Africa.

Um mestre de Jurema em vida ele se ele foi consagrados por algum Juremeiro que se chama Padrinho Mestre, ou por algum índio ou o seu mestre o encantou no ato de sua passagem. Mais quando ele é um médium de Umbanda e passar e ter que voltar vem como Exu.

E na Jurema não tem Exu e sim guardiões tal como Morão do Mar, Canindé, Malunguinho etc…
Mais Maria Amalha ou Maria Navalhada não era a única mulher da vida do Zé Malandro, pelo o pseudônimo de Malandro já falava tudo que o cabra era, e Amalha se apaixonou e se prostituía para dar dinheiro para o seu amado.

Mas quem se atrevia atravessar em sua frente, para cortejar o Zé Malandro, ela deixava a sua marca com sua navalha, e Amalha ganhou o apelido e Navalha, Navalhada, Maria Navalhada.